quinta-feira, 4 de outubro de 2007

_aquilo com que gente sempre sonhou

domingo, 9 de setembro de 2007

Em 3x4 nosso amor parece ainda maior.

Destino III

Quase não se via ninguém dentro da casa por culpa da fumaça... o cheiro de bebida que dava pra sentir da esquina e o barulho que já tinha virado ruído... dentro do quarto ele fumava o último baseado antes de ir pra casa, já estava de saco cheio de ficar longe, precisava tomar um banho no seu banheiro e tomar um café da manhã decente. No quarto de casal ela já apagada nem sabia mais quem estava em cima dela, antes de apagar também não sabia... Quando ele foi embora passou por um quarto e viu de relance um corpo conhecido jogado na cama, colocou a cabeça pra dentro e ninguém reclamou, entrou chutando as garrafas, roupas e cinzeiros, chegou perto dela, afastou o cabelo do rosto suado e se arrepiou ao ver a menina que ele achava tão linda naquela cama de forma deprimente. Fechou a calça dela, vestiu-a com a jaqueta e carregou-a no colo, sem mesmo saber pra onde nem por que. Não ia mesmo conseguir levar ela pra casa no colo, chamou um taxi na avenida, o motorista preocupado perguntou se tocava pro hospital - Não, ela tá bem, vamos pra casa mesmo. - Tem certeza? Ela tomou o que essa noite? - Não sei, mas ela tá bem...

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Destino II

A sala já não era a mesma, o comportamento também não, ele sempre aprontou na frente de todos e na frente de todos ela sempre foi perfeita, ele sabia que na realidade não era bem assim... Enquanto ele chegava em casa alto gritando e tropeçando nas coisas ela dizia que ia dormir na amiga pra estudar e acordava de ressaca. Os pais dele estavam acostumados com tudo e admiravam a filha da vizinha e seu comportamento exemplar, os pais dela tinham orgulho da menina e olhavam torto pro garoto da casa ao lado.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Cinco e seis

Ela chegou no apartamento quando estavam os quatro acabando de assistir um daqueles filmes velhos que o Diogo tanto amava. Olhou bem pra todos eles ali esparramados na sala e percebeu que eles estavam engordando... _galera, eu que estou grávida aqui, vocês não precisam criar barriga também hein.... _que isso fê, amigos que vivem unidos engordam unidos, mas e aí como foi lá? A gente vai ter um novo morador ou uma nova moradora? _vocês tinham apostado em q? _o di e a carla acham que é menina, eu e o Valter achamos que é um menino... diz logo! _dêem as boas vindas a essa barriga de 4 meses que daqui há cinco trará para essa casa.. _vai logo fê!!!! _galera é menina! um pouco de dor de cabeça e ciúmes pros rapazes. _parabéns fê, pena que eu e o Junior não vamos poder escolher o nome... cuidado, você conhece o gosto duvidoso da carla e do diego. dá um beijo menina, outro pra essa menina aqui.... _vou pensar num nome lindo pra ela fê, e ligar pra minha mãe que tava louca pra saber o que é, peguei seu vestido azul tá...

_onde eles vão? _a cah vai naquele casamento com a mãe dela, os meninos vão no curso encontrar alguém, mas eu to cansado, tem mais filme aqui, quer ver? _esses filmes em preto e branco? to dispensando... _agora a gente já pode pintar o quarto dela, comprar umas coisas né, vc quer tudo rosa? _não... to pensando em customizar umas roupas, mas hj não... _e agora vc já pode procurar o cara fê, pára de adiar, daqui a pouco vc vai perder o paradeiro dele. _não vou di, eu sei onde ele tá. _então me diz, porra a gente tá junto em tudo, mas vc tá sempre querendo deixar essa conversa pra depois, estamos preocupados com isso já... _eu tava esperando vc acabar seu projeto, colocar as coisas em ordem. _mas pq? eu te ouço a qualquer hora, você e o bebê são as prioridades da casa agora, vai conversar sobre isso agora? quer esperar eles voltarem? _não, estava mesmo esperando eles saírem. _que foi fê? _di, só mais quatro meses e ela vai nascer, eu não sei por onde começar _a gente tá aqui meu, você ajudou a gente em tudo, são cinco pessoas! eu sei que bebês dão trabalho, mas acho que a gente vence! rs _não é isso. não sei por onde começar a te contar _contar o quê? a gente sabe de tudo, porra você vacilou, mas eu vi o cara aquele dia saindo de manhã, se vc diz que sabe onde ele está beleza, a gente senta com ele e pronto, grana não é problema, se ele quiser fazer parte ótimo, se não quiser não precisa.. não é assim? _não. _vc não vai falar pra ele fernanda!? tem que... _di, não é ele tá bom?! _como assim meu? eu vi o cara, vc falou, faz quatro meses, não teve mais ninguém! teve mais alguém fê? fê! vc não pode enrolar a gente mais cinco meses, é tortura. _não são cinco diogo, são quatro _como quatro? _ela nasce daqui quatro meses, to grávida de cinco _tá escondendo isso porqu... _... _pára com isso, vc mandou eu nem pensar nisso, me garantiu, tinha o cara, foi uma vez só, não, vc tá brincando! _não to, nem rolou nada com aquele cara eu já conhecia ele, e ele tava precisando ficar aqui perto pra trabalhar no outro dia, mas no mesmo dia eu descobri, foi a primeira coisa que eu pensei _fernanda, mas tinha mais alguém? _você sabe que não diogo, faz tempo que não tem ninguém, eu sei que foi só uma vez, mas é o que basta, você andava muito ocupado e eu não podia falar pra mais ninguém antes de conversar com vc. _eu... não fê, não... preciso sair daqui, eu... caralho fernanda, preciso sair... _diogo pára, vc queria que eu conversasse com o pai, to tentando, vc não vai sair daqui agora, eu tb to desesperada, fica. _não fê, agora não dá...

terça-feira, 10 de julho de 2007

Blog

Hoje em dia todo mundo tem blog. Por aqui não seria diferente.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Destino I

Eles nasceram na mesma rua por culpa do destino.Sempre foram da mesma sala na escola, mas eram meninos com meninos e meninas com meninas... Na brincadeira ele pediu salada mista e ela ganhou o primeiro beijo, era o primeiro dele também, tudo culpa do destino.Poderia nascer uma amizade, mas o skate dele nunca combinou com a nova bolsa cor-de-rosa dela, mas ainda por causa do destino eles eram da mesma rua...

terça-feira, 3 de julho de 2007

Oi filha. Não sei quanto tempo você tem agora, não posso dizer como você é ainda, mas quero que fique bem claro que eu te amo desde o princípio, desde que fiquei sabendo que você estava aqui comigo, tão perto, como se fôssemos uma só, na verdade até antes disso eu já te amava muito. Você sempre foi meu grande sonho e hoje é meu grande gesto.

Me empenharei todos os dias até o fim dos dias... Me empenharei para que você seja feliz e para que tenha liberdade para escolher essa felicidade. Vai ser difícil, mas não se preocupe, você pode duvidar, esquecer, mudar de idéia, surtar, quebrar a cara e se apaixonar... Eu, sua mãe, estarei todos os dias ao seu lado, pra te ouvir ou não, pra tudo e pra sempre filha eu te amo. Sou feliz por ter você, sou a mais feliz por ter você.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Pára que eu quero descer

É quando a vida da gente vira de ponta cabeça
e aquilo que era certo fica duvidoso

É quando um amigo assim do nada te pergunta
você é feliz agora?

É quando o que você quer não acontece
e o que acontece você pensa em dispensar

É quando algo está para acontecer
mas não depende de você

É aí que você pára e pensa que está cansadado de parar e pensar.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Homens

Você pode comprovar o que eu vou dizer. Leia qualquer revista feminina, de Claudia a Capricho, assita novelas, filmes, vá a uma peça de teatro. Qualquer coisa voltada para a mulher ou para casais. É fato: os homens não gostam de discutir a relação, não vão deixar de jogar futebol porque estão apaixonados e são péssimos em pegar as coisas no ar!


Mas e aí??? Azar o nosso??? A gente é que se acostume com isso ou morra tentando??? Fácil ser homem não? "Somos assim desde que o mundo é mundo, não mudaremos, acostume-se e nos amem...." Apaputaquepariu!


Mexam-se seus molengas, não está mais na moda ser fechado, a gente não se interessa mais pelos complicados, queremos segurança seus palermas! Temos que controlar nossas palavras para não magoar seus egos masculinos enquanto vocês tomam atitudes que nos ferem e nem enxergam como ou quando fizeram isso, desde aquele olhar torto pro brinco novo até o típico "você é igualzinha a sua mãe!", eu não sei quem vocês querem ofender, a nós ou às nossas mães, mas saibam que é um elogio ser igual à minha mãe!


Quer saber de uma coisa? Vocês são iguais aos seus pais também, e o que não é culpa deles, é culpa da sua mãe sim! Aquela santa??? Quem é santa aqui?? Sua mãe?? Ahh faça-me um favor. E quer saber de outra coisa? Eu NÃO sou sua mãe! Não tenho filho barbado. E quando tiver vou educá-lo para que ele seja homem de verdade, porque não basta nascer assim meu querido, tem que lutar muito pra virar homem!!!!


Tudo isso que você chama de individualidade, como jogar bola com os amigos, beber cerveja com eles, não compartilhar segredos, mentir, fingir que está tudo bem sempre, aceitar ir a qualquer lugar e depois encher o saco porque não gostou... não passa de pedaços da sua adolescência que você não quer abrir mão!


Pra vocês "homens" estamos dando tchau! Erguam bem altos suas mãos e façam um movimento repetitivo pra esquerda e pra direita! Morram de saudades mesmo. Agora é tarde!


Aos homens de verdade, aguardem, vocês serão os privilegiados. Estamos chegando e estamos com tudo!

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Cenas

Cena 1: Mulher casada, mãe de 3 filhos lindos, saudáveis, educados e felizes. Marido compreensivo, amoroso e engraçado. Melhor amigo do marido...

Cena 2: Amiga atenciosa, pau pra toda obra, madrinha de casamento. Conselheira sentimental de seu amigo e agora da esposa também, eles passam por uma crise. O amigo precisa cada vez mais de sua atenção...

Cena 3: Menina ajuizada, boa filha, boa aluna, sem vícios. Uma balada incrível, um cara interessante, um tesão repentino, 2 horas de dança e mais 30 minutos até o motel, na pressa, sem camisinha. Um atraso, um teste, um positivo...

quinta-feira, 17 de maio de 2007

sou viciada na idéia de ser mãe, viciada em seriados de tv a cabo, viciada em filmes legendados, viciada



me magoa ver mães que perderam os pais de seus filhos, me magoa ver filhos que perderam seus pais, me magoa

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Go out!

Estou jogando fora todos aqueles cd's horríveis que comprei quando tinha um gosto duvidoso, não que meu gosto tenha deixado de ser..... Aquela coleção de papel de carta já era, os livros que eu guardei tanto tempo só pra fazer número também... selos, chaveiros, fotos velhas, cadernos antigos, anotações inúteis... já foi tudo pro lixo!!!

As roupas que eu guardava pra quando emagrecer, as roupas que eu guardava se caso engordasse... lixo! os brinquedos de estimação, lápis de cor usado, caneta colorida pela metade, chega de tudo isso!

O que foi? Achou que eu ia guardar tudo pra sempre???

Estou jogando fora a preguiça, o marasmo, a paciência, o comodismo.... aquela vontade de dormir mais cinco minutinhos já era!!!! Acabou a infância, a passagem da infância, os vestígios da infância também acabaram... Não quero mais guardar lixo, não quero mais acumular nada dentro de mim, não quero mais nada.

O que foi? Vai sentir falta dessas coisas também?? Ahhh... cresce menina tonta!

quinta-feira, 26 de abril de 2007

2 bolas de leite ninho por favor!


Eu moro no centro.
Eu moro no centro desde que nasci.
Eu moro no centro e acho que aqui é terra de ninguém.
Eu moro no centro e já vi ele passar por várias transformações.
Eu moro no centro e há poucas coisas do que se orgulhar por aqui.


Eu moro no centro e não preciso ir longe para comprar nada.
Eu moro no centro e nunca, nunca atendo o celular na rua.
Eu moro no centro e tenho condução pra qualquer lugar de São Paulo.
Eu moro no centro e não é muito bom chegar muito tarde por aqui.


Eu moro no centro e tá sempre uma bagunça.
Eu moro no centro e tem lixo por todo lado.
Eu moro no centro e parece que tem pelo menos uma pessoa de cada país do planeta aqui.
Eu moro no centro e muitas vezes queria que eles voltessem pro país de origem deles.
Eu moro no centro e a violência aqui é comum.


Eu moro no centro e abriu uma sorveteria há pouco tempo aqui.
Ela fica na Rua Bento Freitas.
Eu não lembro o número.
Eu moro no centro e quase todo dia eu vou até lá e peço:
Oi, eu quero 2 bolas de leite ninho por favor!

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Na poltrona perto da janela


Eu estava no meio de um texto ontem quando quatro dos meus filhotes entraram correndo e gritando pelo escritório, eram as quatro "evas" como a gente diz aqui em casa, porque ainda faltam dois, mas esses são os "adãos"...

-Mãe deixa a gente desenhar na parede do nosso quarto!!!
-Deixa mãe!!
-Vai mãe a gente já sabe até o que quer desenhar.
-Eu prometo que a gente não suja nada!
-!!!!!!!!!!
-!!!!!!
-!!!

Assim que eu tive chance de responder pensei bem e disse sim, mas com uma condição:
-Todas tem que concordar com o desenho tá bom?
-Não mãe, cada uma vai ficar com uma parede e fazer um diferente.

Tudo bem, não gosto de dizer não às expressões artísticas delas.
Mal tinha eu voltado pro meu trabalho quando ouvi uma gritaria, um tal de não é justo, eu escolhi primeiro, você chegou depois, vou chamar a mamãe...
-Mããããeeeeee, manhêêê!!!!!

Claro que elas iam acabar brigando, o quarto tem quatro paredes mas uma é quase toda ocupada pelo guarda-roupa, não sobra muito espaço pro desenho. E também é claro que quem ficou sem parede foi a Luna, ela nunca corre como as outras, é tão serena... Quando ela chegou no quarto só sobrou aquela parede do guarda-roupa pra ela tadinha.

Comecei a argumentar e pedir pra elas dividirem melhor o espaço porque realmente não era justo, sugeri que elas desenhassem um pouco em cada parede mas elas alegaram que a arte delas é muito individual (tentei me lembrar de quando falei isso e uma delas ouviu pra estar repetindo pra mim como desculpa agora), não teve jeito, o jeito era vetar todo o projeto mas a Nina (a mais velha dos 6 que vieram de uma vez) teve uma idéia:
-Dá o teto pra Luna então mãe!

As outras começaram a rir, a Luna começou a chorar...
-Ah mãe...
-Filha é uma boa idéia, você desenha primeiro no papel, depois a gente pega a escada e eu te ajudo, quer? - Eu não achaava a idéia tão boa assim mas não custava nada tentar.
-Não mãe..... não.... ah mãe... o teto é muito alto eu nunca vou conseguir alcançar!!!
-Que nada sua boba, a única coisa que é alto e a gente não alcança é o céu, né mãe?
-É Mel...

A Luna olhou pela janela e deu um suspiro, eu achei que ela fosse começar a chorar de novo, mas os olinhos dela estavam brilhando de felicidade, ela perdeu o fôlego por um instante, olhou pra mim esperançosa e pediu:
-Mãe, eu não quero o teto, posso ficar com o céu?

As outras três olharam pra mim esperando a resposta meio espantadas com o pedido:
-Pode filha, o céu é seu.

Saí de lá e a Luna ficou parada no meio do quarto olhando a janela enquanto as três preparavam as coisas pra começar a desenhar, ainda deu tempo de ouvir a Mel falando pra ela:
-Como você é tonta, eu prefiro o teto, você nunca vai conseguir desenhar no céu.
-Eu não me importo.

Sentei na frente do computador pra continuar a escrever e a algazarra começou, só pararam quando realmente se concentraram nos desenhos, aí a Luna entrou devagarinho sem fazer barulho, sentou na poltrona perto da janela e ali ficou quietinha, olhando o céu que agora era dela. Por muito tempo ela permaneceu ali e quando o sono foi batendo ela falou baixinho:
-Obrigada mãe pelo céu...

domingo, 22 de abril de 2007

Sem vantagem


-Manhê! Qual o nome daquele negócio que tinha na sua época que você colocava um papel e outra pessoa recebia outro papel em outro lugar?
-O quê? Fax?
-Isso!
-Por que a pergunta?
-Tenho que fazer uma redação que tenha umas velharias sabe...
-Obrigada pela parte que me toca.
-Ah mãe pára vai, você entendeu.

-Oh mãe o que mais tinha que não tem mais?
-Nossa é tanta coisa, deixa eu ver... Na minha época tinha bip.
-E isso faz o quê?
-Era um aparelinho que recebia mensagens de texto.
-Celular?
-Não filho, não dava pra falar nele, só pra ler as mensagens de texto.
-Muito mais fácil usar o celular direto então...
-Mas não tinha ainda.
-Mãe!!!! Na sua época não tinha celular!
-Mais tarde apareceu filho, mas era diferente.
-Diferente como?
-Ainda não tiravam fotos, não filmavam, não tocavam músicas... essas coisas...
-E como é que se fazia essas coisas então?

-As fotos a gente tirava com máquinas.
-Mas eu pensei que as máquinas tinham vindo depois.
-As digitais sim, antes eram máquinas com filme, a gente colocava o rolo de filme, batia as fotos depois mandava revelar.
-Nossa quanto trabalho!
-Na época a gente não pensava assim.

-E música mãe?
-A gente tinha walkmans.
-???
-Tocava rádio e dava pra ouvir fita.
-Que fita?
-Eram fitas que tocavam músicas.
-Mas e aqueles cd's?
-Vieram muito depois, a gente ouvia no discman.
-Eu sou mais o meu mp7.
-Eu também filho, eu também.

-Que mais mãe?
-Jornal era preto e branco, orelhão funcionava com uma ficha, vôlei tinha vantagem...
-Vantagem?
-É. Antes de fazer o ponto a equipe precisava marcar a vantagem, quem estava com a vantagem podia fazer o ponto.
-E a outra equipe?
-Recuperava a vantagem e aí sim podia fazer o ponto. Muitas vezes eles ficaram horas jogando só pela vantagem que ia de um pra outro até fazer o ponto.
-Não vejo vantagem nenhuma.
-Nem eu amor, nem eu.

-Nossa mãe, não tem nada que continua igual?
-Tem claro que tem. A Xuxa continua apresentando programa infantil, o Romário ainda joga futebol e o Faustão e o Gugu ainda brigam pela audiência dos domingos.
-Ainda bem que eu não nasci antes, era tudo muito complicado.
-Pelo menos tem bastante coisa pra você colocar na sua redação.
-Pelo menos isso né. Mas não vou colocar esse negócio de vantagem não, achei muito chato e não to vendo vantagem nenhuma nessa sua época mãe, sou muito mais agora!
-Eu também amor, eu também!